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Notícias positivas: relatos do campo missionário

Transcrição condensada do programa de rádio emitido no dia 26 de junho de 2024 pela Boas Novas Iranduba FM.


LOCUTOR: Boa tarde, Iranduba! Boa tarde a todas as comunidades ribeirinhas e indígenas que nos ouvem no Amazonas e além. Sou Isaac, missionário da Missão Vale da Amazônia, na Igreja Atos de Justiça, e estamos começando mais um programa. Aqui, você ouvirá notícias do campo missionário, músicas das regiões remotas da Amazônia, e estudos bíblicos que vão encorajar seu coração com a palavra de Deus. Hoje, vamos trazer notícias positivas: relatos do campo missionário. Estou aqui com os missionários em formação Tamara Cruz, Alexandre Marawxana e Loudson Lourenço, que vão compartilhar com a gente sobre suas experiências nas comunidades. Quero mandar um abraço especial para as comunidades de Tabatinga, Atalaia do Norte, São Paulo de Oliveira e Iranduba, incluindo Cacau Pirera, Jacurutu e Lago do Limão. Um abraço para todos em suas casas, mototaxistas, comerciantes e aqueles no trânsito. Que Deus abençoe e que nosso programa torne seu dia mais agradável e cheio de paz e alegria!


ALEXANDRE: Eu vou contar uma coisa que, da primeira vez que eu fui lá, tocou em meu coração como missionário. Foi a primeira vez, e lá o Espírito Santo falou comigo como líder missionário, sobre como é o evangelho. Naquela noite, ele tocou meu coração e o Espírito Santo me disse para abrir a porta da missão e levar o evangelho para o meu coração e também falar sobre o amor de Jesus. Como a gente entende a palavra de Deus e aquilo que temos, entendemos, eu compartilho com eles na tribo hixkaryana.


Foi a primeira vez, e lá o Espírito Santo falou comigo como líder missionário, sobre como é o evangelho.

LOCUTOR: Muito legal, Alexandre. Chegou uma pergunta aqui para você de uma pessoa que está nos ouvindo. Você veio de uma comunidade indígena, de uma etnia que tem poucas igrejas estruturadas. Como você entendeu que precisava ser missionário? Como você entendeu que tinha esse chamado?


ALEXANDRE: Eu acho que vou contar como ser missionário. Através da minha oração, entendi como ser missionário e como ensinar as pessoas, ajudando as jovens que ainda não entendem a palavra de Deus. Como missionário, quero levar a palavra de Deus e ensinar as pessoas aquilo que elas ainda não entendem. Preciso ser missionário para ensinar as pessoas e a tribo.


LOCUTOR: Muito legal, você pegou mesmo a responsabilidade para você. E mais uma pergunta aqui: qual foi a sua maior dificuldade no início, quando entendeu que precisava ser missionário?


ALEXANDRE: Minha dificuldade no começo foi aprender português. É difícil entender a Bíblia, mas o Espírito Santo nos ensina. Quando eu pedi a Deus e chorei para Ele, Deus me ensinou a palavra Dele. Mas tive muitas dúvidas e dificuldades também, mas com a vontade de aprender, consegui entender e compartilhar.


LOCUTOR: Chegou mais uma pergunta: conta pra gente como foi quando você conheceu outras etnias pela primeira vez. Qual foi sua reação?


ALEXANDRE: Quando conheci outras línguas diferentes, pensei por que Deus fez nossas línguas diferentes. Foi engraçado ouvir línguas diferentes e aprender. Amar o nosso povo é muito importante.


LOCUTOR: Muito obrigado, Alexandre, por apresentar isso e trazer o sentimento de que somos um só povo, muitas nações, tribos, etnias e línguas, mas um só povo do céu. Uma mensagem da pastora Neide: “um abraço para as comunidades Porteira, Riozinho, Jutaí, Gavião, povo hixkaryana, povo escolhido por Deus para levar avivamento à região de Nhamundá e redondezas. Alexandre, você será um grande missionário em muitas tribos.”


LOCUTOR: Agora, Loudson, missionário em fase final de formação, seja bem-vindo à Rádio Boas Novas. Conta pra gente sobre sua experiência em missões nesses anos, algo que te marcou muito.


LOUDSON: Boa tarde, povo do Iranduba. Eu me chamo Loudson e vim da comunidade Vila Independente do município de São Paulo de Olivença. Vou me apresentar na minha língua Tikuna.


(Fala em Tikuna)


LOUDSON: Eu quero compartilhar uma história que me marcou muito. Quando fui com meu pai a uma comunidade, vi o choro das pessoas ao se encontrarem com Deus durante a ministração. Elas se ajoelharam e choraram muito, se entregando a Deus. É importante levar boas novas para as comunidades que precisam.


Vi o choro das pessoas ao se encontrarem com Deus durante a ministração.

LOCUTOR: Como foi a sua reação da comunidade quando você chegou lá?


LOUDSON: Então agora vou falar sobre um pouco da história que me marcou na minha vida. Eu Deregüne, aqui onde estivermos junto com meu pai. Aí o que me chamou que me marcou vendo as pessoas que estão lá, vendo as casas dos nossos irmãos que estão lá. Porque é nunca imaginei de ter uma experiência como essa, porque antes eu sou um jovem, né, um jovem que não não sai da igreja pra... pra outras comunidades, né. Então no momento que eu fui, no momento que eu fui, fui pegar, me deram oportunidade de... de falar sobre o amor de Deus pra eles. Que me marcou uma história porque eu vejo o choro das pessoas, eu vejo as pessoas que se encontram realmente com Deus. E durante na ministração as pessoas se ajoelharam, as pessoas choraram muito e se entregaram pra Deus. Eu quero que as pessoas trazerem uma boas nova pra ele na comunidade. Porque cada comunidade está precisando de uma boas novas que ninguém antes poderia levar. Mas através do Espírito Santo que vai nos usar nós podemos levar pras pessoas pra compartilhar boas novas e resgatar os nossos irmãos que também estão lá que às vezes estão perdidos. Então quem me marcou muita, me marcou na minha vida e isso sobre o... eu vejo as pessoas ao buscar mais a Deus. E no campo missionário também encontrava as... é... encontrava também os bons, né, que tipo... é a comunidade diferente também, aí tem outros de elétrico diferente também nas comunidades. E é isso, a gente costuma fazer isso. E é isso."


LOCUTOR: Muito legal. Conta pra gente um pouquinho como foi a reação da comunidade quando você, seu pai e sua família chegaram lá pra trazer essas boas novas, né? Como que eles receberam vocês?


LOUDSON: Ah primeiramente as pessoas já nos conhecem, né. Mas quando eu fui, quando eu fui chegar lá, as pessoas, ele foi pra o na beira do rio, na beira do rio pra... pra nos ver, né, pra nos ver que nós estamos chegando lá. E as crianças na beira do Rio, somente pras crianças. Mas também nós, adultos também. Aí eles nos receberam muito bem na comunidade. Eles nos receberam, eles nos deram um abraço. Nós também nos damos um abraço pra eles. E eles ficam muito contentes com a nossa chegada lá. Aí demonstra o amor de Deus pra ele também. E também é vamos nos mostrando como que eles estão lá. E é isso.


LOCUTOR: Muito bom. E sobre a realidade desse campo missionário que você conhece lá no alto Solimões, você tem a sua comunidade de origem e também agora você contou pra gente lá da comunidade de alegre onde você serviu. O que você pensa que as pessoas agora aqui de Iranduba, da região de Iranduba, das comunidades ribeirinhas, também as pessoas que estão em todo o Brasil que... que essas pessoas precisam saber sobre a realidade mesmo do campo missionário lá no alto Solimões?


LOUDSON: É, a realidade do Alto Solimões é que precisa ter uma experiência boa pra chegar nas outras aldeias, na outra comunidade. Que se nós não tínhamos experiências, é não tem como eu chegar lá e você missionário chegar numa comunidade. É primeiramente tem que orar muito, porque tem pessoas que não recebem também. Então primeiramente pra mim é... é sempre Deus em cima de tudo, né, porque é que nós vai nos levar no lugar. E a realidade é isso. A realidade que o ensino antigo no campo missionário é tem que se juntar com as pessoas de onde ele chega. Tem que ajudar as pessoas trabalhar nosso trabalho, que coisa que precisa também é se ajudando uns aos outros pra que as pessoas também possam se unir para chegar lá.


LOCUTOR: Nesse tempo que você está em treinamento aqui em Iranduba, você também teve a oportunidade de visitar outras comunidades ribeirinhas. Você pode contar pra gente uma história desses campos que você já visitou próximos ao Iranduba?


LOUDSON: Fui pra Pacatuba, né. Eu já tive duas vezes no Curarizinho, no ano passado... é muito bom. Eu vi muitas crianças. Tem muitas pessoas também. Deus que está lá. Só falta que nós é ir lá e fazer o que a vontade dele, a vontade do pai.


LOCUTOR: É verdade, Loudson. Obrigado, obrigado por compartilhar com a gente. Uma última pergunta pra você. Se você pudesse deixar agora um versículo, uma palavra, pra todas as pessoas que estamos ouvindo aqui de Iranduba, de outros municípios, de outros estados. Qual versículo, qual palavra você poderia deixar pra todo mundo que tá ouvindo?


LOUDSON: Você que está me ouvindo nesse momento, eu peço pra vocês abrir a Bíblia de vocês em Mateus vinte e oito, dezenove a vinte, que tava falando assim: 'Portanto, o valor bom passa. Município de todas as nações, batizando em nome do pai, do filho e do Espírito Santo, ensinando a obedecer a tudo que eu mandei a vocês. E eu estarei sempre com vocês até o fim do tempo.' Muito importante para mim e também pro povo que tão escutando aqui. Essa é o versículo que eu deixei pra você aqui.


LOCUTOR: Muito obrigado Loudson. Que Tupana continue te abençoando muito muito muito na sua formação.


LOCUTOR: Alexandre, qual versículo você deixaria para todos?


Eu deixo Marcos 16:15-16: "Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado." Precisamos crer em Jesus e amá-lo de verdade. Também deixo Salmos 119:18: "Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei."


LOCUTOR: Obrigado, Loudson e Alexandre. Que Deus abençoe todos vocês que estão nos ouvindo, seja em casa, no trabalho ou na rua. Continuem se capacitando para o campo missionário, que precisa de pessoas cheias da palavra de Deus. Tamara, qual versículo você deixaria para todos que estão nos ouvindo?


Amém. Vocês podem abrir a Bíblia de vocês em Salmos 119, versículo 18, que diz: "Abre os meus olhos para que eu contemple as maravilhas da tua lei." Que nós possamos desvendar o olhar de outras pessoas também, para que, com o tempo, elas possam ver também, a verdade a palavra do Senhor.


Que nós possamos desvendar o olhar de outras pessoas também, para que, com o tempo, elas possam ver também.

LOCUTOR: Amém, Tamara, Loudson e Alexandre, obrigado. Quero mandar um abraço para a irmã Maria do Curuçá, que está nos ouvindo. Que Deus abençoe sua casa e família. Obrigado a todos que estão aqui compartilhando com o Brasil, Amazonas, e toda a região de Iranduba. Onde quer que você esteja, que Deus abençoe sua casa com paz. Te encorajo a continuar se capacitando para o campo missionário, pois ele precisa de pessoas cheias da palavra de Deus. Se você tem uma profissão que pode contribuir, também é muito bom. Cursos como enfermagem, gestão, administração e pedagogia são úteis e podem abrir portas no seu chamado ministerial. Hoje quero mostrar a oportunidade de capacitação através da parceria da Missão Vale da Amazônia com o UniFil, oferecendo graduação a distância com pagamentos acessíveis. Cursos como o de Ministério Pastoral, com duração de dois anos, são voltados para aqueles que querem se aprofundar na palavra de Deus. Se você já fez algum seminário, pode validar até um ano da sua graduação. Para mais informações, acesse valedamazonias.com ou nos encontre nas redes sociais. Temos cultos na Igreja Atos de Justiça, na Rua Camaiú, 158, no centro de Iranduba. Participe dos nossos cultos e eventos, como o amistoso entre Vale da Amazônia F.C. de Iranduba e do Curarizinho. Deus abençoe a todos.

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